A morte súbita é um fantasma para pais e pediatras”. Essa afirmação de Mauro Borghi, pediatra do Hospital São Luiz, mostra o quanto é complexo um diagnóstico preciso quando um bebê morre de forma inesperada.
E a busca por uma resposta tem inspirado estudos. Em um dos últimos, especialistas do hospital londrino Great Ormond Street encontraram altos níveis das bactérias estafilococo áureo e Escherichia coli ao analisar crianças que morreram subitamente. Essa descoberta ainda não é
conclusiva, mas pode ser um caminho para se descobrir os motivos desse drama.
O que é a morte súbita?
Ela ocorre de forma inesperada, durante o sono, em crianças com menos de 1 ano de idade. “O diagnóstico é feito pela história e por exclusão de outras prováveis causas, como cardiopatias congênitas, arritmias cardíacas, malformações do sistema nervoso central, erros inatos do metabolismo, traumatismo por maus tratos e homicídio, traumatismo acidental, infecções generalizadas, meningite e pneumonia”, afirma o pediatra.
O maior risco da morte súbita é entre bebês de 2 a 5 meses, prematuros e aqueles que nasceram com baixo peso. Os casos predominam em meninos (60% dos casos) e as incidências não mudam se as crianças eram amamentadas com leite materno ou mamadeira.
Como se sabe pouco sobre os motivos da síndrome da morte súbita, o melhor ainda é prevenir:
. Gestantes e bebês no primeiro ano de vida devem ficar longe dos fumantes;
· Os bebês jamais devem ser colocados para dormir de barriga para baixo.
A posição mais segura é de barriga para cima ou de lado;
· A cabeça do bebê tem de ficar descoberta durante o sono;
· Evitar travesseiros fofos e altos, para que o bebê não se asfixie;
· Colocar o bebê para dormir na cama com os pais é perigoso. Pode causar sufocamento e esmagamento;
· Agasalhar o bebê corretamente. Nem de mais, nem de menos.
Texto extrído do site: http://www.e-familynet.com
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