O GALINHO TEIMOSO

O galinheiro era muito grande, com uma árvore de goiabas no meio. No fundo tinha como um barracão onde as galinhas botavam seus ovos. Do outro lado ficavam os porquinhos, pois faziam muita sujeira e barulho também. Todas as galinhas tinham suas ninhadas, dava gosto de ver os pintinhos andando pelo galinheiro tentando ciscar imitando suas mamães. Eram de todas as cores, desde amarelo, brancos, pretinhos e até rajadinhos e uns quase ruivos. Da ninhada da carijó nasceu um galinho muito espertinho.

Desde pequeno andava sempre de crista empinada mexendo sempre onde não devia. Sua mãe, a galinha carijó, muito bonita por sinal, procurava ensinar a todos da mesma forma. Não adiantava, pois o galinho era danado mesmo. As goiabas caiam do pé e eles aproveitavam para comer suas sementinhas e até a polpa da fruta. Não sobrava nada.

Recebiam todo dia a ração e a água era muito limpinha. Certo dia o galinho percebeu que havia outros vizinhos do outro lado. Eram os porquinhos. Percebeu, também, as cestas onde as galinhas botavam os ovos. Mas, que novidade! Ficou todo alegrinho. Andava e andava, pensando num jeitinho de passar para o outro lado. Na primeira tentativa sua mãe viu e correu para ele:

- Não faça isso galinho! Você vai arrumar encrenca. O que você quer do outro lado?

- Nada mamãe, só ver como é.

Na realidade o que ele queria mesmo era provar a comida dos porquinhos, pois de longe parecia muito apetitosa. Um outro dia lá foi o galinho, teimoso que era. Tentou, tentou e ficou enroscado na cerca.

- E agora, o que faço?

Quanto mais se esforçava mais preso ficava. Gritou, esperneou e nada. Com muito esforço conseguiu sair. É claro que todo machucado.

- Ah minha asinha, como ficou!

Todos riram dele no galinheiro, pois sua teimosia lhe custou caro. Veio a dona do galinheiro e o levou para passar remédio nos ferimentos. Quando o trouxe novamente, jogou-o e disse:

- Da próxima vez irá para a panela seu galinho teimoso.

É. Nem sempre prestamos atenção em nossas teimosias, elas podem ser muito más para nós. As conseqüências, às vezes, nos machucam e muito.

Não seja um galinho teimoso, preste atenção nas suas curiosidades, às vezes não precisamos nos machucar para sabermos das coisas.

Fique no seu lugar. Pergunte e logo saberá o que pode e o que não deve fazer. Ser audacioso às vezes é perigoso!



Autora:Marlene B. Cerviglieri

Depressão materna e o impacto no bebê

Ninguém pode negar a importância da presença da mãe para o desenvolvimento e crescimento, em todos os aspectos, da criança. A mamãe precisa ter energia física e psíquica para acompanhar todas as etapas da vida do seu filho, protegendo-o, traduzindo o mundo e satisfazendo as necessidades da criança.

A mamãe é a pessoa que dá a oportunidade do bebê conhecer o mundo, oferecendo o equilíbrio que a criança precisa para organizar todas as novidades que chegam diariamente.

Se a depressão materna acontece, principalmente se ocorrer na infância ou adolescência dos filhos, um grande impacto no comportamento e intelecto recai sobre essas crianças.

Desde o nascimento, o bebê precisa da ajuda da mamãe para conseguir sentir-se seguro, confiante e poder se desenvolver motor e cognitivamente. Uma mãe depressiva nessa época torna-se ausente e empobrecida de estímulos para seu filho.

O bebê já demonstra irritação com essa atitude depressiva, sendo um bebê choroso, tendo mais diarréia que um bebê com uma mãe não depressiva, não tem um contato visual constante com sua mãe ou com estranhos. A interação desse bebê com o mundo é precária e ele se identifica mais com o rosto de alguém triste do que com um alegre. Viu como um problema da mãe pode gerar tanto nó na cabecinha do bebê?

Futuro depressivo - Uma criança que tem a mãe depressiva tem maiores chances de desenvolver alterações emocionais, uma depressão, por exemplo, assim como a mãe.

Essas mamães têm problemas de impor limites: às vezes são permissivas demais e outras rígidas demais. Essa dificuldade faz com que as crianças, principalmente entre os 18 e 42 meses, tenham dificuldade de se relacionar com seus amiguinhos, criando relações inseguras e desorganizadas, com problemas claros de comportamento.

Alguns estudos realizados demonstram maiores índices de dificuldades escolares, seja por déficit de atenção ou distúrbio de aprendizagem, maior comportamento de risco e maior número de acidentes com os filhos de mães depressivas.

Um grupo de pesquisadores publicou um artigo na revista Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry em janeiro de 2007 relatando o comportamento de adolescentes cujas mães apresentavam episódios depressivos.

Verificou-se maior número de usuários de drogas ilícitas, iniciação precoce da atividade sexual e maiores taxas de abandono escolar.

Os filhos, desde pequeninos, espelham-se bastante no comportamento materno. Proteção, acolhimento, apoio e correção colocados pela mãe são cruciais na formação e consolidação da personalidade das crianças.

Dicas

O apoio da família, terapêutico e social é importante para que as mães depressivas possam exercer sua função de protetora.

Um pai presente pode amenizar os riscos negativos que a depressão materna acarreta na vida dos filhos.

Quanto antes a depressão for tratada, menor será o impacto no desenvolvimento das crianças.

Bruno Rodrigues

Texto retirado do site: http://guiadobebe.uol.com.br

Você sabe qual é a importância da água para nós?

A água é muito importante para a nossa vida. Ela está presente em muitas atividades do nosso dia-a-dia:

Em nossa higiene diária, quando tomamos banho, lavamos as mãos antes das refeições, escovamos os dentes etc;

Em nosso lazer, quando nos refrescamos na praia ou brincamos na piscina;

Na hidratação do nosso corpo, quando bebemos água e outros líquidos.

Em tarefas domésticas, como lavar louças e roupas, limpar pisos etc;

Há muita coisa a saber a respeito da água. Ela está presente nos menores movimentos do nosso corpo, como no piscar de olhos. Afinal, somos compostos basicamente de água. Mais de 70% do corpo humano é composto de água!

Como vimos, a água é essencial para a nossa vida e bem-estar!



Fonte: Smart Kids

Ciclo da água
Estados físicos da água
Como economizar

O Fantasma do Lustre

Estávamos todos reunidos na pequena biblioteca de nossa casa. Como era de costume sempre após o jantar fazíamos nossos deveres de escola. Eu, estava às voltas com meus teoremas, minha irmã com sua redação e meu irmão tentando recortar alguma figura para o cartaz de ciências. Ali, entretidos, ouvimos um estalo vindo do alto. Um olhou para o outro e não dissemos nada, apenas balançamos os ombros como que dizendo: que foi? Continuamos concentrados. De repente a luz piscou duas vezes, mas, imediatamente, voltou e ficou normal. Ficamos quietos novamente.

De repente ouvimos um forte assobio... Aí então não deu para ficar quieto, saímos correndo da sala. Fomos direto à sala de estar onde papai e mamãe estavam dando uma olhadinha no jornal.

- Que foi? perguntaram os dois já de pé tal a pressa com que adentramos a sala.

- Tem um fantasma no lustre dissemos os três quase que gaguejando.

- O quê? disse meu pai.

- É um fantasma no lustre!

Acompanhamos meu pai que levou consigo uma escada. Até ai então não entendíamos porque uma escada. Puxa, ele não tinha medo mesmo.

Subiu nela, vimos que apertava alguma coisa e depois delicadamente pegou algo. Desceu.

- Prontos para ver o fantasma?

Grudamo-nos uns nos outros...

- Primeiro: a lâmpada estava meio solta. Apertei-a e agora não vai mais piscar. E aqui está o fantasma que assobiou para vocês.

Abriu a mão e lá estava um inseto pequenino.

- Papai, o que é isso?

- Uma cigarra meus filhos, e elas cantam, assoviam!

Ficamos de boca aberta olhando.

- Então não tem fantasma?

- Claro que não.

Voltamos a outra sala e lá meus pais riam do nosso susto.

Puxa e eu que pensava que tinha um fantasma no lustre!

A janela bateu com o vento e, novamente, saímos correndo.

- Foi a janela - dissemos juntamente com as risadas de meus pais.

Sempre que entro numa biblioteca lembro deste fato, olho para os lustres e procuro o fantasma, ou seja, as cigarras.



Autora: Marlene B. Cerviglieri

Medo do escuro

É só a luz se apagar para que a criança
“acenda” o medo na hora de dormir, em virtude da escuridão no quarto.
Somente no escuro que seu filho relata bichos debaixo da cama, sombras e
espíritos do mal que querem pegá-lo e monstros dentro do armário. Nunca
menospreze esse medo, a criança sente realmente, não é manha.





O medo é uma reação de proteção do
organismo que prepara o nosso corpo para fugir de situações de perigo. O
medo do escuro faz parte do desenvolvimento infantil e começa aos três
anos de idade desaparecendo por volta dos seis anos.





Antes dessa fase, porém, a criança começa
a construir o seu próprio mundo com muita magia e seres imaginários que
podem brincar com ela, fazendo conhecer os mais variados sentimentos,
incluindo o medo.





E é justamente a hora de dormir o momento
onde a criança se sente desprotegida, pois tem que se “desligar” da
presença dos pais e da segurança que os adultos oferecem. Então, quando a
luz se apaga, as crianças não enxergam nada, o que é real desaparece e a
escuridão esconde os perigos de sua própria imaginação.





Um simples ruído pode perfeitamente ser o
monstro que irá puxar seus pés, assim como a sombra de um galho de
árvore transforma-se em um fantasma.





Nessas ocasiões, procure deixar a lâmpada
do banheiro ou do corredor acesa até que ela durma. Para que a criança
se sinta segura, deixe a porta aberta ou dê algum brinquedo que ela
possa abraçar. A presença dos pais ou de alguém que lhe transmita
segurança na hora de dormir também é muito importante. Se preferir, leve
a criança para dormir na cama dos pais, porém, de forma que não seja um
hábito corriqueiro, para que não se acostume.





Além da fantasia, outra causa que pode
levar ao medo do escuro é a mudança de casa. O quarto novo é um
desconhecido que pode guardar surpresas como os temíveis monstros. A
criança poderia não ter medo na casa antiga, pois conhecia o seu quarto
canto por canto.





Para lidar com esse medo os pais devem
conversar com a criança. Compreendendo o porque da criança ter medo do
escuro, fica mais fácil explicar que a sombra na parede não é um
fantasma, mas a sombra do galho da árvore que está do lado de fora.





Um erro do adulto é fazer a criança
enfrentar o medo contra a sua vontade. Fazê-la expressar o medo que
sente deixa a criança segura para enfrentar sua própria fantasia.





Segredinhos para acabar com os monstros -
Algumas brincadeiras ajudam a criança a dominar o medo do escuro como
identificar as sombras na parede feitas pelas mãos ou as que aparecem no
quarto, ou então adivinhar qual é o som no escuro e de onde vem.





Quando o medo aparecer é bom deixar um
foco luz aceso para que a criança se sinta mais segura e mais para
frente apague esse foco, mas deixe uma lanterna sempre no mesmo lugar
para que a criança possa acendê-la quando sentir medo. Bichos de
pelúcia, travesseiros e brinquedos preferidos podem dar segurança e
aconchego na hora de dormir.





Extraído do site: Guia do bebê

A casinha mágica

Ali estava a casinha mágica!

Colocada bem no fundo do quintal.

Sua porta sempre estava aberta, havia duas janelinhas em formato de coração. Nelas uma pequena cortina toda cheia de flores.

De cada lado embaixo da janelinha um banco de madeira bem espaçoso.

Bem arrumadinho ali estava uma cama de boneca dois sofazinhos vermelhos uma mesinha com uma pequena lampadinha em cima.

Simbolizava e muito bem um quarto.

Do outro lado no banco havia um fogão com panelinhas em cima, uma geladeira uma mesinha com quatro cadeirinhas.



Um pouco mais para o fundo a salinha de visitas com duas poltronas e uma mesa no meio. Em cima dela um pequeno vaso de enfeite.

A cama era pequena para a boneca ali encostada. Tudo arrumado com muito capricho.



No chão bem no canto estava uma bola bem grande toda colorida.

Esta era a cainha mágica de Luisa onde toda a tarde ia brincar.

Muitas vezes tinha uma amiga junto e ali passavam horas.

Ficava tão distraída que nem via a noite chegando.

Só mesmo quando sua mãe chamava para o jantar e ainda teria que tomar seu banho.

Luisa era uma menina bem obediente e só ia brincar depois de ter feito suas tarefas escolares.

Uma tarde em que estava lá dentro da casinha brincando ouvia estalar um barulho estranho que não sabia exatamente o que seria!

Prestou atenção ficou quietinha, mas não conseguiu descobrir.

A noite durante o jantar contou para seu avô que ouvira barulho na casinha.

Foi então que este lhe disse:

São barulhos mágicos minha querida.

Como vovô, mágicos?

É sim você nunca vai saber de onde eles vêem.

Ficou quieta e confusa... Mágicos?

O tempo passou e ela sempre ouvia os barulhinhos que não sabia identificar.

Foi então que uma destas tardes ao chegar à casinha Luisa percebeu que a caminha estava toda desarrumada as panelinhas tombadas!

Ué o que aconteceu por aqui? Pensou.



Começou a olhar para todos os cantinhos e para o teto.

Foi quando ouviu o miau bem baixinho e fraquinho.

De onde vem isto? O que será?

Não se assustou, mas continuou sua busca.

Finalmente encontrou!

Embaixo do banco bem no cantinho havia uma ninhada de gatinhos!

Eram tão pequeninos com os olhinhos ainda fechados.

No total viu que eram quatro!

Um branquinho outro malhado e dois pretinhos.

Miavam tão baixinho, pois estavam bem novinhos.

Que fazer agora, Pensou.

Voltou então para sua casa e contou para sua mãe.

Logo foi perguntando, Posso ficar com eles?

Sua mãe foi até lá e olhou a ninhada que era bem lindinha mesmo.

Bem minha filha, se você aceita a responsabilidade e dividir a casinha com eles?

Ora mamãe quero sim são tão bonitinhos.

É mas a mamãe deles vai voltar para cuidar deles.

Precisamos ter cuidado, pois ela pode ficar brava.

Dizendo isto e eis que uma gatinha branca entra na casinha.

Foi logo para o cantinho com seus filhotinhos e começou a lambê-los. É assim que dão banho neles.

Luisa providenciou uma tigela com leite para a gatinha que iria dividir a casinha com ela.

No jantar o assunto era a ninhada.

Viu vovô não era mágica nenhuma

Quem disse que não, respondeu o avô.

Claro que é mágico!

Todo nascimento é uma mágica da natureza.

E uma grande responsabilidade.

São lindos os filhotinhos, mas há de se cuidá-los para que possam viver bem.

Logo estarão participando de suas brincadeiras também.

Aquela noite Luisa dormiu muito feliz pensando nos nomes que daria aos seus amiguinhos e a mamãe deles também.



Eles cresceram ficaram lindos e fortes para alegria de todos.

Casinha mágica sim, pois dentro dela a natureza colocou muito mais vida, não é mesmo vovô.

E esta mágica se repetira para sempre em toda nossa vida, mesmo que não seja dentro de uma casinha.

O milagre da vida.



Autora:Marlene B. Cerviglieri

Pais&Filhos

Filhos...na alegria e na tristeza...na saúde e na doença... até que à adolescência nos separe... (Oliveira e Magar, 2006)

Atualmente a realidade que vemos nos noticiários a respeito de pais e filhos é de se assustar, pais que matam filhos, e filhos que matam pais.

Atualmente pais ensinam seus filhos de dois, três, quatro aninhos a dançar CRÉU; só que quando esses filhos estiverem com doze, treze, quatorze anos, as meninas aparecem grávidas e os meninos pais antes do tempo, são seus pais que levam um CRÉU.

Mais de bons exemplos a televisão está cheia, ou vai me dizer que BIG BROTHER não é um bom exemplo? Homens e Mulheres se expondo, querendo ser celebridade; programas de TV fazendo das meninas princesa por um dia, crianças dançando seminua e as mães na primeira fila achando bonitinho, é lamentável, é fazer de nossas crianças mulheres antes da hora, é lamentável, é crime.

Atenção! Pai que não pega filha no colo, vai encontrá-la no colo de outro.Muito cuidado! ame, respeite, observe, eduque, quem planta colhe, o que quer colher?
Agora é cada um no seu quadrado, não podemos mudar isso, a casa é sua, o filho é seu, o tapinha não dói nos outros, mas em você dói sim. Dizer ao filho:¨ você é muito importante para mim¨, é fazer os filhos participarem do que eles realmente significa para você.

Pense nisso!!!

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/12555/1/Pais-e-Filhos/pagina1.html.